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Friday, January 20, 2006

Quando o amor chega costuma ser cego, mas quando se vai embora é muito lúcido

"O matrimónio é um trabalho, é uma tarefa. Numa sociedade tão hedonista, parece que desconhecemos um dado essencial: não há amor sem renúncias. O amor é, além disso, alquimia, magia, códigos secretos, cumplicidade, química e feitiçaria. Há uma metodologia do amor conjugal complexa. Se isto se desconhece, rompe-se o matrimónio. Eu não acredito no amor eterno. Acredito no amor que se trabalha pouco a pouco. (...) Há muitos amores que estão construídos com materiais de entulho. E, logicamente, isso não tem futuro.
Sem duvida. Quando o amor chega costuma ser cego, mas quando se vai embora é muito lúcido.
Numa crise conjugal, o matrimónio pode recompor-se. Eu sugiro três notas para o conseguir: voltar a começar; o perdão (dá-lo e recebê-lo) e o seu correlativo: esforçar-se por esquecer; e, em terceiro lugar, lutar para não puxar pela lista de agravos do passado. Não esqueçamos que o mais difícil desta vida é a convivência."
Enrique Rojas

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