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Monday, June 20, 2005

DUNAS


Quanta areia…
Encher as mãos com ela…
Tão fina…
Vê-la esvair-se por entre as fendas dos dedos,
que deveriam poder segurá-las…
Mas não…

São como o tempo…
São como a vida…
São como a morte.

Ninguém pode segurar…

Simone Duarte

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