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Friday, July 14, 2006

Reflexões III

Tentas aceitar tudo aquilo que menos aprecias e lidas com esse sabor amargo. Há coisas que gostas menos nas pessoas e tens de arranjar um ponto de equilibrio, senão separas-te de toda a gente quando te surge esse amargo de boca. Não sabes ser nem dar mais, do que és e dás. A tua não inexistência permanente, a tua anulação e ausência são um problema. Porque embora estejas, acabas por não estar o suficiente para pedires para ti. Procuras dar e a quem dar mas quando chega a tua hora, foges. Tens tanta prática no fugir que não te dás conta, que foges e foges e estás cansada dessa fuga. De ti e dos outros. Tens de parar. Vais deixar em branco, no teu livro, quando te fores, porque nunca terás assentado em lugar nenhum nem em ninguém. De que tens medo? De que foges?